Olá, gente.
Estava pesquisando para a apresentação do meu grupo sobre Ditadura e encontrei
uma notícia e um site muito interessantes.
A notícia é um
pouco antiga (agosto de 2014), mas fala sobre as Clínicas do Testemunho. Segundo
o então presidente da Comissão de Anistia e secretário nacional da Justiça,
Paulo Abrão, as Clínicas do Testemunho fariam parte da quarta vertente do
programa de reparação, que também incluiria uma vertente econômica, uma moral (pedido
de desculpas) e uma coletiva (projetos de memória). O objetivo das Clínicas é
ouvir gente atingida direta ou indiretamente pela violência do Estado durante a
Ditadura Militar. Lembrei de uma parte da introdução do livro da aula de Ditadura,
em que os autores falam da importância do falar e do escutar na reparação do
acontecido e na criação de memória.
Outra coisa, que
achei interessante compartilhar aqui, é o site Torre das Donzelas. Nesse site
encontrei diversos depoimentos de mulheres, que foram presas políticas durante
a Ditadura. Sendo – como o próprio site diz – a mulher duplamente revolucionária
ao se colocar contra a Ditadura Militar e contra a ideia de que a política não é
para mulheres, o projeto é importante ao dar papel ativo na criação de memória
e reafirmar a participação e importância das mulheres na luta política.
É importante apontar como as mulheres desenvolviam suas atividades também na militância, porque isso é um pouco ignorado quando se fala de Ditadura. Os relatos geralmente masculinos que citam a participação feminina, mas pouco de mulheres falando realmente sobre as próprias vivências. Pelo menos em comparação com a quantidade de relatos de homens.
ResponderExcluirhttps://vimeo.com/970746
ResponderExcluirEsse link é um vídeo da professora de História do IFCS Jessie Jane, que mostra um pouco do cotidiano dela na prisão, enquanto presa política.