Dentro de uma sociedade que preza por concepções sadias de conduta, nada mais adequado e simbólico que restringirmos uma pessoa à sua liberdade plena diante de sua situação puerperal, ironia a parte, dentro dessa matéria podemos notar o quanto as tomadas de decisões jurídica, no Brasil, são efetivadas por contextos de extremas condutas discriminatórias. Na situação exibida, somos apresentados à história de vida de uma usuária de drogas, que dentro de sua situação de extrema vulnerabilidade social é obrigada pela justiça a fazer uma cirurgia de laqueadura, a qual impede a mesma de conceber e exercer o sua direito de ser mãe. Sabemos que sua situação necessita de analise, visto que não seria "adequado" uma criança nascer dentro de condições de extrema pobreza mas a decisão tomada é de imenso equívoco e violência e nos faz ponderar sobre os limites éticos os quais as deliberações jurídicas no Brasil devem respeitar.
Com este blog, nosso objetivo é contemplar discussões realizadas na disciplina Criminologia (Instituto de Psicologia / Universidade Federal do Rio de Janeiro). Trata-se de um espaço de construção coletiva que visa contribuir para a formação dos participantes e demais interessados.
domingo, 17 de junho de 2018
Justiça obriga usuária de drogas a fazer laqueadura.
Dentro de uma sociedade que preza por concepções sadias de conduta, nada mais adequado e simbólico que restringirmos uma pessoa à sua liberdade plena diante de sua situação puerperal, ironia a parte, dentro dessa matéria podemos notar o quanto as tomadas de decisões jurídica, no Brasil, são efetivadas por contextos de extremas condutas discriminatórias. Na situação exibida, somos apresentados à história de vida de uma usuária de drogas, que dentro de sua situação de extrema vulnerabilidade social é obrigada pela justiça a fazer uma cirurgia de laqueadura, a qual impede a mesma de conceber e exercer o sua direito de ser mãe. Sabemos que sua situação necessita de analise, visto que não seria "adequado" uma criança nascer dentro de condições de extrema pobreza mas a decisão tomada é de imenso equívoco e violência e nos faz ponderar sobre os limites éticos os quais as deliberações jurídicas no Brasil devem respeitar.
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