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A gente constatou que existe falta de medicamentos, que os médicos da unidade prescrevem e que o almoxarifado informa não ter. A falta da medicação põe em risco essa pessoa e as demais que estão lá. Mas não tem falta de dinheiro, que está disponível hoje", diz o defensor público Marlon Barcellos.
Quando as cadeias precisam de remédios, o pouco que chega vem do estoque do SUS - que deveria abastecer os hospitais públicos - ou de "vaquinhas" feitas pelos próprios funcionários das unidades. "É importante que o dinheiro reservado para a Seap seja utilizado, para que o estado não seja obrigado a cobrir essa falta desviando medicamentos das unidades de atenção básica e dos hospitais ", explica Samantha Monteiro, defensora do Núcleo de Fazenda Pública.
Sem a medicação, muitos dos internos entram em surto e são postos no isolamento. "É comum que essas pessoas sejam postas em isolamento, é o que a unidade dispõe para tentar resguardar a segurança delas mesmas, só que chega a um ponto em que existe mais de uma pessoa em isolamento numa mesma cela, talvez três, quatro pessoas juntas num setor de isolamento, sem medicamento", explica Marlon Barcellos.
Atualmente, 127 pessoas estão presas no hospital. A maioria cometeu crimes por causa da condição mental, mas outras ficaram doentes na cadeia. São detentos com problemas mentais graves, que mataram ou estupraram; e também pessoas que cometeram delitos considerados menos graves, mas que precisam do remédio diário.
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Em nota, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que um processo emergencial de compra de remédios está em fase de conclusão e que recebeu uma doação de 230 mil comprimidos psicotrópicos, que já foram distribuídos para as unidades psiquiátricas.
A gente constatou que existe falta de medicamentos, que os médicos da unidade prescrevem e que o almoxarifado informa não ter. A falta da medicação põe em risco essa pessoa e as demais que estão lá. Mas não tem falta de dinheiro, que está disponível hoje", diz o defensor público Marlon Barcellos.
Quando as cadeias precisam de remédios, o pouco que chega vem do estoque do SUS - que deveria abastecer os hospitais públicos - ou de "vaquinhas" feitas pelos próprios funcionários das unidades. "É importante que o dinheiro reservado para a Seap seja utilizado, para que o estado não seja obrigado a cobrir essa falta desviando medicamentos das unidades de atenção básica e dos hospitais ", explica Samantha Monteiro, defensora do Núcleo de Fazenda Pública.
Sem a medicação, muitos dos internos entram em surto e são postos no isolamento. "É comum que essas pessoas sejam postas em isolamento, é o que a unidade dispõe para tentar resguardar a segurança delas mesmas, só que chega a um ponto em que existe mais de uma pessoa em isolamento numa mesma cela, talvez três, quatro pessoas juntas num setor de isolamento, sem medicamento", explica Marlon Barcellos.
Atualmente, 127 pessoas estão presas no hospital. A maioria cometeu crimes por causa da condição mental, mas outras ficaram doentes na cadeia. São detentos com problemas mentais graves, que mataram ou estupraram; e também pessoas que cometeram delitos considerados menos graves, mas que precisam do remédio diário.
Link da notícia: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/detentos-de-hospital-penal-psiquiatrico-sofrem-sem-remedios.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=rjtv
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